sexta-feira, 20 de março de 2015

Dengue

É uma doença tropical infecciosa causada pelo vírus da dengue, um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus e que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Tipos de Dengue:  Dengue clássica: Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas.
Nas crianças, o sintoma inicial também é a febre alta acompanhada apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia. O exantema pode estar presente ou não.

Dengue hemorrágica: As manifestações iniciais da dengue hemorrágica são as mesmas da forma clássica. Entretanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a ceder, aparecem sinais de hemorragia, como sangramento nasal, gengival, vaginal, rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas), além de outros. Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias.

Síndrome do choque associado à dengue: O potencial de risco é evidenciado por uma das seguintes complicações: alterações neurológicas (delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia), sintomas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, derrame pleural. As manifestações neurológicas, geralmente, surgem no final do período febril ou na convalescença.
Transmissor: O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas.



Focos de transmissão: água parada em caixas descobertas, pneus velhos, garrafas, vasos de plantas, etc.

Hospedeiro: A dengue tem como hospedeiros vertebrados o ser humano e outros primatas, mas somente o ser humano apresenta manifestação clínica da infecção e o período de viremia que é a presença de vírus no sangue é de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração.

Sintomas: Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica que é semelhante à causada pelo sarampo. Em uma pequena proporção de casos, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica com risco de vida, resultando em sangramento, baixos níveis de plaquetas sanguíneas, extravasamento de plasma no sangue ou até diminuição da pressão arterial a níveis perigosamente baixos

Diagnóstico: O diagnóstico de certeza da é laboratorial. Pode ser obtido por isolamento direto do vírus no sangue nos 3 a 5 dias iniciais da doença ou por exames de sangue para detectar anticorpos contra o vírus (testes sorológicos).
A prova do laço está indicada nos casos com suspeita de dengue, porque avalia a fragilidade capilar e pode refletir a queda do número de plaquetas.



Tratamento: O tratamento da dengue é de apoio, com reidratação oral ou intravenosa para os casos leves ou moderados e fluidos intravenosos e transfusão de sangue para os casos mais graves.

Referências:
Varella, Drauzio Clínica Geral Vírus e Bactérias, site http://drauziovarella.com.br/destaque2/dengue/

http://www.dengue.org.br/

Anamnese

O que é Anamnese?

É a entrevista realizada com o paciente no primeiro contato pelo profissional da saúde, onde serão coletadas informações fidedignas para obtermos um bom diagnósticos. São essas informações: Identificação: A identificação é o início do relacionamento com o paciente. Adquire-se o nome, idade, sexo, etnia, estado civil, profissão atual, profissão anterior, local de trabalho, naturalidade, nacionalidade, residência atual e residência anterior.
Queixa principal (QP): Em poucas palavras, o profissional registra a queixa principal, o motivo que levou o paciente a procurar ajuda.
História da doença atual (HDA): No histórico da doença atual é registrado tudo que se relaciona quanto à doença atual: sintomatologia, época de início, história da evolução da doença, entre outros. A clássica tríade: Quandocomo e onde isto é quando começou, onde começou e como começou. Em caso de dor, deve-se caracterizá-la por completo.
História médica pregressa ou História patológica pregressa (HMP ou HPP): Adquire-se informações sobre toda a história médica do paciente, mesmo das condições que não estejam relacionadas com a doença atual.
Histórico familiar (HF): Neste histórico é perguntado ao paciente sobre sua família e suas condições de trabalho e vida. Procura-se alguma relação de hereditariedade das doenças.
História pessoal (fisiológica) e história social: Procura-se a informação sobre a ocupação do paciente,como: onde trabalha, onde reside, se é tabagistaalcoolista ou faz uso de outras drogas. Se viajou recentemente, se possui animais de estimação (para se determinar a exposição a agentes patogênicos ambientais). Suas atividades recreativas, se faz uso de algum tipo de medicamentos (inclusive os da medicina alternativa),pois estas informações são muito valiosas para o médico levantar hipóteses de diagnóstico.
Revisão de sistemas: Esta revisão, também conhecida como interrogatório sintomatológico, anamnese especial/específica ou Interrogatório Sobre os Diversos Aparelhos (ISDA), consiste num interrogatório de todos os sistemas do paciente, permitindo ao médico levantar hipóteses de diagnósticos.
Espero ter ficado claro o objetivo da Anamnese, uma vez que ela faz parte do dia a dia do pessoal da saúde....abraço a todos!!

Necessidades Básicas do Ser Humano

A importância de nossas necessidades básicas, e como estão dividas:
Segundo Wanda Horta dividiu e agupou as necessidades básicas, a fim de criar intervenções de enfermagem adequadas a cada individuo. Sendo divididas em Psicobiologicas tudo que for fisiológico, Psicossociais todas a relações e Psicoesperituais tudo que envolver fé ou teologia.
Já Maslow divide  nossas necessidades em sinal de importância como em uma pirâmide: sendo a base nossas necessidades fisiológicas, parte do meio relações interpessoais e topo  as nossas realizações pessoais.
Então para vivermos bem e nos sentirmos parte de uma sociedade, precisamos de tudo o que vemos nesta pirâmide, principalmente para termos uma boa saúde...Então temos que estar atentos em suprir nossas necessidades e viver em equilíbrio.

Precaução Padrão

Autora: Drª Ana Carolina de Morais Rêgo Palmieri - Enfermeira Especialista.

A precaução padrão também conhecida como precaução universal, são medidas de proteção que devem ser adotadas pelos profissionais de saúde que terão contato direto com o paciente.



São elas:
  • Lavar as mãos, antes e após o contato com qualquer cliente/paciente ou material utilizado.
  • Uso de luvas de procedimento, quando entrar em contato com qualquer fluído ou exsudato (secreção).
  • Máscara e óculos de proteção devem ser utilizados durante os procedimentos em que possam ocorrer respingos de gotas de sangue ou de fluídos orgânicos, prevenindo a exposição de mucosas na boca, nariz e olhos.
  • Aventais ou capotes devem ser utilizados nos procedimentos que sabidamente respingam sangue ou fluídos orgânicos, contaminando a roupa.
  • Os profissionais da área da saúde devem tomar medidas preventivas para evitar acidentes, ao manusear e desprezar pérfuro-cortantes como agulhas, instrumentos ou qualquer outro material cortante.
Fonte: Cartaz de Precauções. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: ANVISA, 2007.