sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Oque aconteceu com os heróis do início da pandemia?! como estão em mais de dois anos trabalhando nessa pandemia sem fim?

Sou profissional da saúde tive covid pela terceira vez e claro tenho sequelas, fora o desgaste físico e psicológico por estar trabalhando desde o início da pandemia, que claro nunca acabará, pois a população não se cuida e nós da saúde que sofremos a sobre carga... trabalhamos até doentes, pois cada pessoa desenvolve um sintoma diferente ou até nem desenvolvem, mas nem nos testam mais como no início da pandemia, falo do SUS, pois é fato que a maioria testara positivo, não temos o direito de nos ausentarmos do nosso trabalho, por já está totalmente defasado com os óbitos por covid, aposentadorias e exonerações, no caso setor público, que a prefeitura tenta corrigir contratando terceirizados sem experiência, que super faturam os serviços e prestam uma assistência ruim, pois já recebemos no setor de clínica médica um paciente da uti que deveria subir estável ( morto em PCR) parado, mas eles são bons e nós servidores é que somos ruins ( claro que profissional ruim tem em qualquer lugar, mas não devemos generalizar)... Nos setores privados claros que eles repõe funcionários, já que em "" seus clientes pagam para ter atendimento e aí deles se não for imediato...Há uma preocupação com a população que não se cuida e nem quer se vacinar pela ignorância humana, mas e com os profissionais atuantes que estão doentes não vejo essa mesma preocupação... sofremos com sobrecarga, desrespeito, agressões, com falta de insumos para trabalhar assim como falta vagas nós hospitais pelo excesso de doentes.
No início no hospital que trabalhava, recebíamos doações, elogios do tipo vcs são heróis, panelaço e palmas, como se fosse isso que quiséssemos! Entendam de uma vez por todas, não queremos nada do que citei acima, queremos desenvolver nossas atividades normalmente, sendo respeitados, e com condições para trabalho... então os heróis de hoje estão: doentes físico e psicologicamente, sem condições de trabalho e orando pra nós não precisarmos de cuidados também, pois se assim acontecer quem prestará os cuidados?!....

sábado, 3 de abril de 2021

Gestores ruins adoecem bons funcionários

 Uma reflexão sobre grandes hospitais e a forma como seus gestores agem...gestores que maltratam seus funcionários os fazendo se sentir coagidos, humilhados e sobrecarregados...todos temos que trabalhar assim como vocês, mas esses gestores estão deixando os funcionários que já trabalham sobrecarregados por conta da pandemia ainda pior...trabalham doentes, e vivem com medo de perder seu ganha pão. E vocês donos de empresa grandes como Rede D'Or, Sírio Libanês, SPDM, Albert Einstein, Samaritano, e outros... vocês particularmente dão impressão que não dão a mínima....fazem posts sobre saúde, incentivos e quando denunciamos uma situação dessas oque vocês fazem? Enrolam pra tomar atitudes. sei que existem denúncias sobre as mesmas pessoas, mas de forma anônima por quem trabalha lá, pois eles tem medo de perder o emprego...eu também precisava e preciso trabalhar, mas nada nessa vida paga minha saúde mental e física...pois com certeza certeza perderia trabalhando com eles, por isso com menos de 45 dias pedi demissão, meu menor tempo em empresa e pasmem nesses menos de 45 dias fui a quarta a pedir demissão. Deixem de visar só seus clientes, pois são seus funcionários que garantem um bom ou mau atendimento, e isso depende deles não estarem desgastado, desrepeitado e totalmente desmotivado pela gestão. Sem seus funcionários vcs não tem nada...seus funcionários valem mais que seus clientes... funcionários felizes no ambiente de trabalho produzem muito mais, não pegam atestado e independente do salário permanecem por trabalharem em um ambiente saudável onde as pessoas se ajudam, e não fazem fofocas pra ferrar o colega como fizeram comigo e pior ainda inventam mentiras... não era só falar tudo que eu dizia era inventar coisas que não fiz...e a gestão sabe quem faz e não toma uma atitude, tem dois pesos pra uma mesma equipe, onde uns podem tudo outros não. Resolvam logo isso, antes que percam mais bons profissionais ou que adoeçam todos os seus funcionários. Essa conversa de que cliente tem sempre razão está mais doque errada, eles terão razão qdo realmente tiverem... é por isso que vivemos num mundo de total falta de respeito, as pessoas acham que porque pagam por um serviço podem tudo, inclusive maltratar o trabalhador que ali está...e isso é culpa de vocês donos de empresas com essas propagação preconceituosa, de que pode mais quem tem dinheiro....com ou sem dinheiro somo iguais....oque nos defini são nosso caráter e atitudes, não o dinheiro que temos no bolso!!!

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Assumindo Responsabilidades

Acho engraçado como algumas pessoas tem o dom de reverter a situação pro seu lado, manipulando situações, acontecimentos, agindo como se o outro fosse culpado,o ruim da história,  e o mais triste é que na maioria das vezes eles assim o conseguem... Toda ação tem uma reação, todo mundo sabe disso...então quando você faz algo pra uma pessoa e não pensou muito em como ela se sentiria com isso, você tem que estar ciente que a resposta dela a essa ação, você também poderá não gostar...e aqui entra o título, quando fazemos ou falamos algo há alguém temos que assumir a responsabilidade de nossos atos, pois certas atitudes magoam e muito...a outra pessoa tem todo direito de agir da forma que quiser  com você, ela poderá pagar na mesma moeda, se calar, se afastar e estará no direito dela...Igual quando resolvemos assumir um relacionamento, devemos entrar nele cientes de que são pessoas diferentes, com crenças, hábitos e educação diferentes, e que para uma boa relação será necessário respeitar a individualidade do outro, suas vontades, medos, estar aberto a ouvir, ceder, etc...por que pra que qualquer relação dê certo tem que haver concessões, seja relação amorosa, amizade, familiar ou profissional...Se você pensa ou quer que sempre suas vontades sejam realizadas você realmente não está preparado para nenhum relacionamento, além de ser extremamente egoísta...pois quando vc insiste pra que a pessoa faça algo que você quer, mas que não agrada a ela, ela poderá até fazer pra tentar te agradar, mas vc sentirá que não foi real, sicero, relação é troca, reconhecer cada gesto também é necessário e essencial para que isso dê certo... fora que o diálogo é essencial, se você não se comunica de forma eficaz, verdadeira, mas faz jogos, se omite, não pode e nem deve esperar que outro adivinhe quais são sua necessidades, você nunca colherá frutos que não plantou...culpar o outro pelas falhas dele,ou pelo que você acha que foi falho é fácil, mas e analisar as suas falhas, suas atitudes que a levaram a agir como agiu?!...então cuidado...ações geram reações, e o erro ou acerto serão responsabilidade sua e não do outro.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Síndrome de Hellp

A Síndrome de Hellp é uma complicação obstétrica grave, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que pode causar a morte da mãe e também do bebê. É chamada de síndrome porque envolve um conjunto de sinais e sintomas, e hellp, em razão da abreviação dos termos em inglês que querem dizer: H: hemólise (fragmentação das células do sangue); EL: elevação das enzimas hepáticas, e LP: baixa contagem de plaquetas. É importante lembrar que as plaquetas são células que auxiliam na coagulação sanguínea, e por isso um dos sintomas dessa síndrome é a hemorragia.

Embora ocorra isoladamente, a Síndrome de Hellp geralmente aparece como sendo uma complicação da pré-eclâmpsia, que é a hipertensão gerada pela gravidez. Especialistas calculam que cerca de 8% das mulheres que sofrem de pré-eclâmpsia, desenvolvem a Síndrome de Hellp. Quando uma gestante com pré-eclâmpsia apresenta alterações laboratoriais e exames clínicos compatíveis com hemólise, alteração das enzimas hepáticas e queda na contagem das plaquetas, ela está com Síndrome de Hellp.

Os sinais e sintomas da Síndrome de Hellp podem ser facilmente confundidos com os da pré-eclâmpsia grave, que são dor na parte alta ou central do abdome, cefaleia, náuseas, vômitos e mal estar generalizado. Quanto não é feita uma correta avaliação laboratorial, esses sintomas podem passar despercebidos, sendo feito o diagnóstico apenas quando a Síndrome de Hellp se agrava, provocando edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo ocasionar a morte materna.

Mulheres que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, e pacientes com lúpus e diabetes têm mais predisposição para desenvolver a síndrome. Infelizmente não existem meios de evitá-la, sendo que somente as mulheres que já desenvolveram essa síndrome, ao engravidarem novamente, poderão se prevenir para diminuir o risco.

O único tratamento capaz de frear os efeitos da Síndrome de Hellp é o término da gestação, que pode ser feito através de uma cesariana ou indução do parto. Caso a gestante apresente um quadro estável, o médico pode optar por ministrar medicamentos para induzir o amadurecimento pulmonar fetal, reduzindo as complicações neonatais e o tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva.

Como já dissemos, não há prevenção para essa doença, mas o diagnóstico precoce aumentam as chances de que mãe e bebê sobrevivam.

 

Entendendo a Sepse

Entendendo a Sepse

Chamada como septcemia ou sepsis
É um conjunto de manifestações graves causada por infecção disseminada, conhecida também como infecção generalizada, representa a principal causa de morte em clientes na Unidade de Terapia Intensiva – UTI.

As bactérias gram-negativas constituem os patógenos mais comuns, já as bactérias gram-positivas, vírus e fungos podem causar o choque séptico: uma intensa resposta inflamatória por todo organismo.

No entanto, criar um processo inflamatório é uma forma de defesa do organismo, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, mas provoca em todo organismo um resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção, comprometendo assim alguns órgãos vitais.
DADOS
A sepse representa 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil
Principal causa de morte em UTI
Uma das principais causas de mortalidade tardia, superando o infarto do miocárdio e câncer.
Representa 65% das taxas de mortalidade no Brasil.
Geradora de custos no setor público e privado.
FATORES DE RISCO
Procedimentos invasivos e dispositivos de demora.
Microorganismos resistentes a antibióticos.
População idosa (sistema nervoso envelhecido).
Desnutrição e imunossupressão.
Doença crônica.
Múltiplas cirurgias.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
É um processo evolutivo, sendo que os sinais e sintomas são claramente definíveis e observáveis.

Estágios iniciais:
Pressão arterial dentro dos limites.
Aumento da frequência Cardíaca e Respiratória (>20 irpm).
Débito cardíaco aumentado
Hipertermia (febre)
Alterações do estado mental
No hemograma: leucócitos > 12000 ou abaixo de 4000 cel/mm3 e alteração da proteína C reativa.
Com agravamento:
Hipotensão
Débito cardíaco baixo
Piora da função dos rins
Pele fria e pálida
Frequência cardíaca e respiratória rápidas
Anúria
TRATAMENTO
Antibióticos e fluidos intravenosos
Cuidados médicos: ventilação mecânica, hidratação, líquidos intravenosos
Medicamentos: Bloqueadores neuromusculares e agentes sedativos reduzem a demanda metabólica, vasoconstritores, antibióticos de amplo espectro: inicialmente na primeira hora de tratamento, vasopressores e inotrópicos para a melhoria da perfusão tissular, e outros.
Dispositivos: cateter venoso central
Especialidades: intensiva, pediatria, clínica e emergência (Leia esta matéria sobre Medidas de Prevenção de Infecção do Trato Urinário, ANVISA)
MANEJO DE ENFERMAGEM (Brunner & Suddarth)
Identificar clientes que correm risco de sepse e choque séptico.
Realizar todos os procedimentos invasivos com técnica asséptica correta após cuidadosa higiene das mãos
Monitorar os acessos venosos, os locais de punção arterial e venosa, as incisões cirúrgicas, as feridas traumáticas, os cateteres urinários e as úlceras de pressão, à procura de sinais de infecção
Implantar intervenções para evitar a pneumonia associada ao respirador e úlceras de pressão
Controlar a temperatura do cliente (temperatura > 38° ou < 36°C), conforme prescrição, monitorar rigorosamente o cliente para tremores.
Administrar os líquidos IV e medicamentos prescritos
Monitorar e relatar os níveis sanguíneos (níveis máximos e mínimos de antibióticos, níveis de procalcitonina, proteína C reativa, ureia e creatinina; contagem de leucócitos; níveis de hemoglobina e hematócrito; contagem de plaquetas; coagulograma)
Monitorar o estado hemodinâmico, o equilíbrio hídrico e o estado nutricional
Controlar diariamente o peso e os níveis séricos de albumina e pré-albumina, para determinar as necessidades diárias de proteínas.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Tempo de troca de equipos e dispositivos complementares - ANVISA


troca dos equipos e dispositivos complementares é baseada em alguns fatores, como tipo de solução utilizada, frequência da infusão (contínuo ou intermitente), suspeita de contaminação ou quando a integridade do produto ou do sistema estiver comprometida.

Os equipos e dispositivos complementares devem ser trocados sempre nas trocas dos cateteres venosos (periférico ou centrais); Devem ser do tipo luer lock, para garantir injeção segurar e evitar desconexões.

Minimizar o uso de equipos e extensões com vias adicionais. Cada via é uma potencial fonte de contaminação;
a) Caso seja utilizado injetor lateral dos equipos, o mesmo se destina apenas a conexões com sistema sem agulha do tipo luer lock.

Equipos de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas, e equipos de a administração intermitente a cada 24 horas.

Evitar a desconexão do equipo do hub do cateter ou conector.
a) Desconexões repetidas com consequente reconexão do sistema aumenta o risco de contaminação do luer do equipo, do hub do cateter e conectores sem agulhas, com consequente risco para a ocorrência de IPCS (Infecção Primária da Corrente Sanguínea).
b) Proteja a ponta do equipo de forma asséptica com uma capa protetora estéril, de uso único, caso haja necessidade de desconexão. Não utilize agulhas para proteção.

Trocar o equipo e dispositivo complementar de nutrição parenteral a cada bolsa.
a) O equipo para administração de nutrição parenteral total (mistura de nutrientes ou formulações com aminoácido/dextrose) deve ser isento de dietilexilftalato (DEHP).
b) A via para administração da nutrição parenteral deve ser exclusiva.

Trocar o equipo e dispositivo complementar de infusões lipídicas a cada 12 horas.

a) O equipo para administração de infusões lipídicas deve ser isento de DEHP (Dietilexilftalato).

Trocar o equipo e dispositivo complementar utilizado para administrar o propofol (juntamente com o frasco do medicamento) de 6 – 12 horas (de acordo com a recomendação do fabricante.

Trocar o equipo e dispositivo complementar de administração de hemocomponentes a cada bolsa.

Trocar equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.

Filtros de linha

Não devem ser utilizados com o propósito de prevenir infecção.

Bombas de infusão

Deve ser realizada a manutenção preventiva de acordo com cronograma estabelecido pelo fabricante ou pela instituição e a corretiva, quando apresentar mau funcionamento.
Devem ser mantidos os registros das manutenções.

A limpeza e a desinfecção da superfície e do painel das bombas de infusão devem ser realizadas a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando produto conforme recomendação do fabricante.

A troca de equipos deve ser feita de acordo com a recomendação do fabricante.

Preferencialmente, devem possuir sistema que impede o fluxo livre.


FonteANVISA, Medidas de Prevenção de InfecçãoRelacionada à Assistência à Saúde, 2ª Edição - 2017. (PAGINA 02: É permitida a reprodução parcial ou total dessa obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Pés podem apresentar sinais de obstrução das artérias

Prestar atenção neles pode prever doenças cardiovasculares, como infarto e AVC

ARTIGO DE ESPECIALISTA ATUALIZADO EM 21/02/2017
foto especialista
Dr. Bruno Valdigem 
CARDIOLOGIA - CRM 118535/SP
ESPECIALISTA MINHA VIDA


Os pés são uma parte do corpo negligenciada por todos. Embrulhamos em panos apertados (meias), depois colocamos em caixotes de couro (sapatos) que são feitos em formato padrão, não respeitando diferenças individuais. Chegando em casa não temos o hábito de secar entre os dedos, acumulando fungos e restos de pele morta. É a parte que menos cuidamos e menos observamos, mesmo na posição de médico. Quantas vezes um médico examinou seus pés?
Os pés estão na periferia do sistema circulatório e por isso sofrem mais com qualquer obstrução da corrente sanguínea. São menos aquecidos também. As doenças circulatórias podem ser relacionadas a três ?sistemas?: o arterial (não chega sangue), o venoso (não drena o sangue adequadamente) e o linfático (o sistema venoso não tem o suporte de drenagem que deveria). Os dois últimos são difíceis de diferenciar e, como trabalham juntos, vamos juntar os dois em "venoso".
Doença venosa é adquirida ao longo da vida, com dilatações das veias para acomodar mais sangue. Essas dilatações formam verdadeiros sacos cheios de sangue (as varizes). A distensão dos sacos provoca dores, extravasamento de líquidos (inchaço), e escurecimento da pele (pelo deposito de hemossiderina, vindo das hemácias mortas). O Inchaço é maior à noite, pela gravidade, bem como a dor é maior quando a pessoa esta de pé.
Cuide bem de quem sempre carregou você. E preste atenção no que ele tentar avisar!
A doença arterial é mais grave. A obstrução de artérias grandes (como femoral, ilíaca e até aorta) e menores (pediosa, poplítea) levam a falta de sangue crônica, inicialmente nos dedos e cada vem mais próximo da raiz da coxa. Os pelos das pernas e pés diminuem, pelo sofrimento crônico, e a pele em especial da planta dos pés e dedos se torna pálida, e em casos mais greves, escura e com feridas. Quando a pessoa faz esforço com as pernas, elas doem. E isso obedece um padrão evolutivo: primeiro dores durante longas caminhadas, depois médias distâncias e depois qualquer distância. As dores desaparecem assim que a pessoa para de andar.
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DESSA PUBLICIDADE ;)

Identifique o problema

Um teste simples que pode ser feito em casa é comprimir com o dedo uma polpa digital. Assim que você solta, ela esta pálida, e logo depois o sangue que você "espremeu" para fora preenche de novo a região deixando ela cor de rosa ou vermelha. Meça também no dedão do pé. O tempo tem que ser menor que três segundos - mais do que isso é suspeito.
Existe um exame chamado índice tornozelo braquial que usa esse princípio. Com um ultrassom ele mede a pressão em uma artéria do pé e compara com a pressão em uma artéria do braço do mesmo lado. Se a razão entre a pressão do tornozelo sobre a do braço for menor que 0,9, é sinal de risco aumentado para doença arterial periférica, e isso já coloca a pessoa em uma condição de maior risco de infarto, angina e AVC.
O não tratamento de doença arterial periférica pode levar à obstrução aguda, ruptura de placas, gangrena e necrose de dedos e pés. Muitas pessoas são amputadas anualmente sem necessidade, e não chegariam a isso se tivessem prevenido. A prevenção passa por dieta, exercícios e medicamentos para controle de colesterol e triglicerídeos.